do que se esqueceu

há noites em que estranhas estrelas se aglomeram e vêm buscar meu corpo para um ritual secreto

eu as vejo juntas e brilham como velas acesas de um sonho

vejo letras miúdas atravessar o poente no lago verso do rosto

algo acende não se fala mais do objeto que não se identifica como eterno

nada nasce

senão

um anjo virtual

apagando-se

na memória

de todos.

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